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26 de ago. de 2010

"Nosso juramento" - Gilliard

Trago hoje um brega mais romântico, uma melosidade, um chameguinho bom de dançar. Não tô carente, e mesmo se estivesse, algum problema? Afinal, brega não é apenas o ritmo, a dança, o tecno, brega também é a letra, o sentimento e o sofrimento. Por conta disso venho com "Nosso juramento", de Gilliard.
Pra quem não conhece, ele é de Natal/RN (eu ju-ra-va que ele era daqui, mania de pernambucano) e foi criado num laço familiar de poucos recursos financeiros. Foi para o Rio de Janeiro com 13 anos tentar mudar de vida. Entre idas e vindas, "fui para o comércio, mas minha paixão sempre foi cantar". Com muita batalha e cantoria teve a sorte de mostrar seu trabalho para uma gravadora, que gostou da sua voz e do seu talento. Segundo o Wikipédia "no total, foram 12 discos de ouro e 6 de platina, além de 3 discos de platina duplos, o equivalente a mais de 500 mil cópias, possuindo em toda sua carreira a venda de 3,3 milhões de discos aproximadamente". Gilliard tem sucessos como "Aquela nuvem" e "Não diga nada". Mas como falei, o sucesso de hoje é:

Original, com Julio Jamarillo


Versão



A letra é genial:
"Não posso ver-te triste porque me mata
Teu semblante infeliz meu doce amor
Me causa pena o pranto que tu derramas (eu sou do mesmo jeito!)
E se enche de angústia meu coração

Eu sofro mais que tudo, se te entristeces
Não quero que a incerteza ter faça chorar (também não quero)
Nós dois amor juramos eternamente
E se os mortos amam depois da morte amamos mais (minha gente, é novela das 6?)

Se eu morrer primeiro tu me prometes
Sobre o meu peito inerte deixar cair
Todo pranto que mostra tua tristeza
Para que todos saibam do teu querer (arrasou)

Se morreres primeiro, eu te prometo
Escreverei a história do nosso amor
Com minha alma cheia de sentimento
Escreverei com sangue, com tinta sangue do coração (arrasooou mais)

No poedo verte triste porque me mata porque me mata
No quiero que laguta te aga diorar (é espanhol tá?)
Nós dois amor juramos eternamente
E os mortos amam depois da morte amamos mais"

Esse casal rejeitou o "até que a morte os separe" bonito! Será que existe amor desse jeito ainda? Chega a assustar de tão potente, parabéns Gilliard. Ah, desculpem-me pela carreira ao falar da história de Gilli, mas é que a intenção era apenas situar vocês. =) Abraços!

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