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25 de nov. de 2012

E no Batida Vertical prevaleceu o regionalismo.

No Rebdull Batida Vertical com ritmos manguebeat, hip hop, funk e tecnobrega deu manguebeat. Claro, aqui em Pernambuco cada um vai puxa a própria sardinha... ou o próprio bolo de rolo. Não pude ver a batalha, vi apenas a apresentação inicial de cada um dos ritmos. O cara Jeff Bass (SP) tocando hip hop foi o que mais me chamou atenção, fera mesmo. O funk é aquilo mesmo, embora o Dughettu também fosse muito bom (todos doidos por uma "máquina" daquela de batida pra brincar em casa, hahaha). Leo B que me perdoe, mas ele não me contagiou. Batida fraca que não lembrava manguebeat. Já Waldosquash, claro, era o meu preferido da noite. No final a disputa foi entre manguebeat e tecnobrega... Deu mangue! Como disse Waldosquash num rápido papo no facebook "Ficou no final a gente e o manguebeat. Prevaleceu o regionalismo". 
Na edição de Belém a batalha foi entre Gaby Amarantos e Nando Reis. Deu Gaby, não possivelmente pelo regionalismo (ou bairrismo), mas pelo fato de serem ritmos diferentes. Na edição olindense os quatro (não sei porquê 2 a mais) ritmos era de batida forte, o que poderia igualar a disputa. A proposta do Redbull é excelente, principalmente pra quem gosta de música. 

Praqui não ficar sem video coloquei esse com qualidade ruim, mas tem outro muito bom >>> Link <<<

Beijoooos!

4 de nov. de 2012

Das culturas pernambucanas.

E numa véspera de Finados lá fui eu comemorar a vida num clube tradicional do Recife (Olinda, quem sabe?). Atração principal: Adilson Ramos. Público: com idade superior a 3x a minha. Clima de amor, alegria e escondidinho no ar.
Primeiro você se alegra de ver aquelas senhorinhas com roupa decotada, bronzeadas, batom vermelho na face e aquele jeito faceiro de dançar pra chamar atenção dos poucos moçoilos do clube. Sim, 80% são mulheres que reservaram a noite pra divertir, deixando em casa os netos com a vizinha e o almoço do sábado já pronto. 
Segundo você passa a desconfiar dos homens que estão no salão. Não, diferentemente de todas as baladas recifenses, 80% deles não são gays. Pelo contrário, são machos demais, machos suficientes pra deixar a mulher em casa com a desculpa de "vou fazer hora extra no trabalho" e ir simbora arranjar uma "pareceira" da dança. Você olha pros homens e pensa "que safado, tá aqui raparigando, num acredito". Pode ser preconceito, pode ser rótulo, pode ser julgamento do pesado, mas certos ambientes não tem como você pensar diferente. Um motivo, que sempre me lembra de "gaia" é lugar que tem vendedor de flores. Como diz o brega, "A flor que ele compra pra você no bar é troféu de quenga". O lugar, a música e o clima de amor permitem isso. Fui pro Ares Cisnes (clube dos Cisnes pros mais chegados), mas isso acontece também no Clube das Pás, no Bela Vista, no Círculo Militar, no Bandepe. São clubes tradicionais de músicas tradicionais, de love songs bregais.
Terceiro que pra muita gente eu era um peixinho fora d'água. 2ª idade num público de 3ª, músicas antigas, ninguém pra "ficar". Mal sabem os outros que a diversão às vezes é até melhor, mais natural. O foco principal são as músicas, a sinceridade no olhar das pessoas. É ficar imaginando quanta história cada um carrega ali, mas claro, deixaram os problemas na porta de clube e ali é um momento de fuga/descontração. Aconselho a cada um que nunca foi a um clube tradicional desses a ver o outro lado, sem luxo nem piriguetagem, sem futuro, só passado e presente. Aconselho também a assistirem o filme "Chega de saudade", sendo este contado na cidade do Rio de Janeiro no contexto mais pra samba/gafieira.

2 de nov. de 2012

Otáaaaaaaario!


A pessoa se esforça e no final leva um pé na bunda? Ô meu deus, isso não se faz não. O que acaba acontecendo é as pessoas virarem pedra, deixarem de amar, de aproveitar o momento e as pessoas simplesmente por medo de sofrer de novo...