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28 de dez. de 2010

Falar x Fazer

Eu por vida sempre fui uma pessoa desconfiada. Quando nasci, minha mãe disse que eu olhei-a de lado como que perguntando "você é minha mãe?". Pois dos primórdios pra cá, depois de levar muito fora e enganação, aprendi que nem tudo o que eu ouço eu devo acreditar. Desse jeito o apocalipse sentimental tomou conta, pois pra uma pessoa ganhar minha confiança/ fazer eu acreditar no que ela fala, é como Joelma canta: tem que ( ) dançar, ( ) suar, ( ) balançar, ( ) rebolar, hahaha.
A "lição" desse post na verdade é a jogada Falar e Fazer. Eu sou fiel ao Fale menos e Faça mais, menos explicação e mais ação. Falar é fácil, é o diferencial dos humanos em relação aos não-humanos (esse negócio de racional e irracional é mais furado que sapato de carteiro); difícil é sentir, tocar, agir. Por conta disso, Don't speak, de No Doubt, na versão tecnobrega do DJ Cremoso pra vocês!

*Original


*Versão


Pra completar, roubei esse tweet de @PedroSefia: "Arte que tem que ser justificada não é arte. Para mim ela tem que ser arrebatadora em si e me causar emoção sem que ninguém venha explicá-la". Muitas músicas, incluindo quase todos os bregas, são assim: letra simples, realidade à mostra, comove, identifica-se e gruda na mente.

Beijos!

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