"Quem não gosta de brega? Só quem nunca nasceu". Falou e disse seu Zé! Eu ainda completo: "Quem não gosta de brega bom sujeito não é. É ruim da cabeça (não levou gaia) ou doente do pé." Preparem-se, porque como disse @spiceee (sem eu levar pra ironia) "Profissão Repórter de hj tá um estudo antropológico". Ou como alertou @fafadbelem "Tô chocada com este Profissão Repórter!"
Reportagem completa:
Ontem o twitter (meus fullowers paraenses, principalmente) já estava em discussão sobre qual o papel da banda Djavu na reportagem, visto que eles são da Bahia e tocam/fazem sucesso com o tecnomelody/tecnobrega, ritmo 99% paraense (antes que me batam e digam "que calúnia é essa", eu nunca afirmo 100% porque sempre tem brechas nas certezas). E no primeiro tete-a-tete da Djavu com Caco, Nádila diz "O ritmo do Djavu é tecnomelody. É uma batida, um ritmo da periferia, que veio do Pará. O pessoal chama também de tecnobrega". Adorei a mistura DJ + uma cantora de axé + ginástica artística. Pense numa matemática que dá dinheiro! Mas nisso tudo muita gente descobriu que Djavu foi clonada, mas que o clone verdadeiro não é esse = Plágio! "Djavu em francês quer dizer 'já visto'". É, eles cantam a música dos outros. Três pensamentos, uma verdade: @diboua "Gente a banda dejavu tendo dejavu pq viu a outra dejavu. Inception do Pará", @HugoGloss "Vamos colocar as 2 Dejavu pra um duelo! A q sobreviver à cantoria da outra, ganha" e @claudia_aires "A pauta embolou toda com esse monte de Dejavú! ahahahaha". Em resumo, Djavu no Profissão Repórter foi isso aí. Aliás, @rustymind completou o babado: "Caco Barcelos, a gente quando vai pro brega não lembra nem do nome da gente imagina dos vocalistas das bandas". NUM É, é tudo Djavu mesmo e acabou!
Moral da história: Djavu cantando na Europa e eu aqui andando de ônibus.
E @thikos sugere "Gente, alguém faça um estudo sobre o 'alô' como plataforma de mídia e marketing popular! Sensacional!". Engraçado que é algo tão simples: a banda faz o mershan (é bom porque a banda ganha visibilidade e hoje em dia estas lucram com os shows, não mais com cd's) e bom pro carinha que gravou o show todo e vai pra net divulgar (ganha nome - quem não lembra do China CD tanto falado por Saia Rodada em 2005? - e dinheiro, numa distribuição frenética muito bem ilustrada no documentário Brega S/A, feita for Gustavo Godinho e Vladimir Cunha). "Quando tem alô eu fico preso, eu gosto é de mandar alô mesmo!". Fantástico pô e de fato, sem alô as bandas ficam presas, não têm visibilidade nos carrinhos de cd pirata nem churrascos de domingo. Martônio e Henrique CD's, na jogada de mil reais por mês, tão lucrando nessa também. É o poder do nome, do pensar sem querer querendo na marca (Recall). @katylene "Vou ficar dando uns alô agora durantchy o set #henriquecds". E Junior Moral que disse que não se intitulou de rei da internet... Tá, o grande ganho dessa reportagem, pra mim, foi essa paradinha dos "Alô".
Moral da história: não quero ver a foto desses caras em Cardinot/Ronda geral (jornalismo investigativo de crimes) não.
Todos sonham em ir pra Xambioá dançar no Titanic. A festa de fato é babado e tem mó cara dos Brega Naites. Logo surgiram propostas do mesmo ser num barco, hahahaha (olhaí @golarrole!). Segundo @dremaciel, "Titanic rola faz muito tempo lá em Pesqueira, bote mais de ano nisso!". É bom que o nome rima, então, todos pra Pesqueira que tá mais perto! Roberto Villar, citado na reportagem, agora é cantor gospel.
Moral da história: Dona Florinda é que não vai perder!
E pra fechar a reportagem como um todo, @allanamarques argumenta "O mais impressionante é o tempo que demoraram pra fazer uma matéria sobre o tecnobrega. Agora só falta uma matéria DIGNA, com TODAS as cenas". Todos esperam, porque esse Profissão Repórter foi muito bagunçado. "Os ritmos e artistas que cairam no gosto popular" envolvem tanta coisa, tantos estados, tantas cenas culturais como Allana falou, tantos ritmos - se era pra falar da produção em massa de shows e cds, cadê as bandas de axé, os funkeiros, as duplas sertanejas?) - que essa reportagem de fato ficou sem foco. FICADICA: Quero outra, incluindo Recife, porque essa valeu não!
Valeu mesmo, cenário cultural brega de recife no profissao reporter já!
ResponderExcluirReportagens feitas por jornalistas cariocas são assim mesmo, afinal eles não conseguem ver diferença nenhuma entre coco e maracatu, por isso, para eles brega é tudo aquilo que não é funk, samba ou os que as FMs cariocas tocam, que é somente o que eles ouvem. Acima da Bahia, é tudo "norte". Duvido que o carioca médio saiba qual a diferença (geograficamente falando)entre Pará, Paraíba e Pernambuco. Com certeza eles acham que contemplaram todo o universo musical do brega, e certamente, agora, devem estar achando que só se ouve isso fora do Rio...
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