Páginas

10 de mai. de 2011

Djavu no Profissão Repórter

"Quem não gosta de brega? Só quem nunca nasceu". Falou e disse seu Zé! Eu ainda completo: "Quem não gosta de brega bom sujeito não é. É ruim da cabeça (não levou gaia) ou doente do pé." Preparem-se, porque como disse @spiceee (sem eu levar pra ironia) "Profissão Repórter de hj tá um estudo antropológico". Ou como alertou @fafadbelem "Tô chocada com este Profissão Repórter!"

Reportagem completa:


Ontem o twitter (meus fullowers paraenses, principalmente) já estava em discussão sobre qual o papel da banda Djavu na reportagem, visto que eles são da Bahia e tocam/fazem sucesso com o tecnomelody/tecnobrega, ritmo 99% paraense (antes que me batam e digam "que calúnia é essa", eu nunca afirmo 100% porque sempre tem brechas nas certezas). E no primeiro tete-a-tete da Djavu com Caco, Nádila diz "O ritmo do Djavu é tecnomelody. É uma batida, um ritmo da periferia, que veio do Pará. O pessoal chama também de tecnobrega". Adorei a mistura DJ + uma cantora de axé + ginástica artística. Pense numa matemática que dá dinheiro! Mas nisso tudo muita gente descobriu que Djavu foi clonada, mas que o clone verdadeiro não é esse = Plágio! "Djavu em francês quer dizer 'já visto'". É, eles cantam a música dos outros. Três pensamentos, uma verdade: @diboua "Gente a banda dejavu tendo dejavu pq viu a outra dejavu. Inception do Pará", @HugoGloss "Vamos colocar as 2 Dejavu pra um duelo! A q sobreviver à cantoria da outra, ganha" e @claudia_aires "A pauta embolou toda com esse monte de Dejavú! ahahahaha". Em resumo, Djavu no Profissão Repórter foi isso aí. Aliás, @rustymind completou o babado: "Caco Barcelos, a gente quando vai pro brega não lembra nem do nome da gente imagina dos vocalistas das bandas". NUM É, é tudo Djavu mesmo e acabou!
Moral da história: Djavu cantando na Europa e eu aqui andando de ônibus.

E @thikos sugere "Gente, alguém faça um estudo sobre o 'alô' como plataforma de mídia e marketing popular! Sensacional!". Engraçado que é algo tão simples: a banda faz o mershan (é bom porque a banda ganha visibilidade e hoje em dia estas lucram com os shows, não mais com cd's) e bom pro carinha que gravou o show todo e vai pra net divulgar (ganha nome - quem não lembra do China CD tanto falado por Saia Rodada em 2005? - e dinheiro, numa distribuição frenética muito bem ilustrada no documentário Brega S/A, feita for Gustavo Godinho e Vladimir Cunha). "Quando tem alô eu fico preso, eu gosto é de mandar alô mesmo!". Fantástico pô e de fato, sem alô as bandas ficam presas, não têm visibilidade nos carrinhos de cd pirata nem churrascos de domingo. Martônio e Henrique CD's, na jogada de mil reais por mês, tão lucrando nessa também. É o poder do nome, do pensar sem querer querendo na marca (Recall). @katylene "Vou ficar dando uns alô agora durantchy o set #henriquecds". E Junior Moral que disse que não se intitulou de rei da internet... Tá, o grande ganho dessa reportagem, pra mim, foi essa paradinha dos "Alô".
Moral da história: não quero ver a foto desses caras em Cardinot/Ronda geral (jornalismo investigativo de crimes) não.

Todos sonham em ir pra Xambioá dançar no Titanic. A festa de fato é babado e tem mó cara dos Brega Naites. Logo surgiram propostas do mesmo ser num barco, hahahaha (olhaí @golarrole!). Segundo @dremaciel, "Titanic rola faz muito tempo lá em Pesqueira, bote mais de ano nisso!". É bom que o nome rima, então, todos pra Pesqueira que tá mais perto! Roberto Villar, citado na reportagem, agora é cantor gospel.
Moral da história: Dona Florinda é que não vai perder!

E pra fechar a reportagem como um todo, @allanamarques argumenta "O mais impressionante é o tempo que demoraram pra fazer uma matéria sobre o tecnobrega. Agora só falta uma matéria DIGNA, com TODAS as cenas". Todos esperam, porque esse Profissão Repórter foi muito bagunçado. "Os ritmos e artistas que cairam no gosto popular" envolvem tanta coisa, tantos estados, tantas cenas culturais como Allana falou, tantos ritmos - se era pra falar da produção em massa de shows e cds, cadê as bandas de axé, os funkeiros, as duplas sertanejas?) - que essa reportagem de fato ficou sem foco. FICADICA: Quero outra, incluindo Recife, porque essa valeu não!

2 comentários:

  1. Valeu mesmo, cenário cultural brega de recife no profissao reporter já!

    ResponderExcluir
  2. Reportagens feitas por jornalistas cariocas são assim mesmo, afinal eles não conseguem ver diferença nenhuma entre coco e maracatu, por isso, para eles brega é tudo aquilo que não é funk, samba ou os que as FMs cariocas tocam, que é somente o que eles ouvem. Acima da Bahia, é tudo "norte". Duvido que o carioca médio saiba qual a diferença (geograficamente falando)entre Pará, Paraíba e Pernambuco. Com certeza eles acham que contemplaram todo o universo musical do brega, e certamente, agora, devem estar achando que só se ouve isso fora do Rio...

    ResponderExcluir