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7 de nov. de 2010

Filme "Explosão do brega"

Depois de um final de semana bem movimentado, estou eu no domingo à noite lendo o jornal. Em primeiro lugar, o Diario de Pernambuco completa nesse domingo 185 anos de existência, cultura, comunicação, pernambucanidade e otras coisitas más (é assim?). O jornal hoje veio com um óculos 3D, daqueles de papel mesmo e com 2 cadernos especiais embaçados (pra poder usar o óculos). Achei muito legal, soube até que foi transformado (nada se cria, nada se copia...) pelo jornal da Paraíba. Em segundo lugar, na coluna Viver estava na capa "Brega cinematográfico". Quando vi a foto de Michelle Melo e Kelvis Duran (ele pretende filmar 3 longas) senti que a notícia era boa, ótima, ex-ce-len-te. A reportagem diz isso:

"É um filme (bem) feito para quem gosta ou para quem quer conhecer o brega pernambucano, sem preconceito. Nada de discussões entre acadêmicos sobre o assunto, nem nenhum tipo de especulação filosófica. Os personagens principais são os artistas: Kelvis Duran, Michelle Melo, Banda Kitara, Musa do Calypso, MC Sheldon, MC Leozinho, MC Metal e Cego e o DJ Remixsom, esses últimos de uma vertente que mistura o brega com o funk ca-rioca. "Eu parto do princípio de que o brega tem qualidade. Os artistas são apaixonados pelo que fazem e têm fãs que respeitam e acompanham suas carreiras", diz Hanna. "No filme buscamos fazer uma coisa meio "Bollywood", a Ho-llywood da Índia. Lá, eles produzem filmes baratos, com qualidade, e que retratam situações cotidianas do povo. Nossa intenção é de que as pessoas se identifiquem com o que está sendo mostrado na tela. É para cantar junto", completa Hanna. Na indústria do brega, ninguém pensa em ganhar dinheiro vendendo discos. CD é só para divulgação. Dinheiro mesmo se ganha com shows. E para ter show é preciso tocar nas rádios comunitárias e nos carrinhos de camelô - o próprio artista ou dono da banda entrega as cópias aovendedor. A divulgação e distribuição de Explosão brega tenta seguir esse modelo. Indo no caminho contrário dos festivais de cinema, a intenção é estrear o filme com temporada em alguma sala municipal - o mais provável é o cine São Luiz, em data ainda a ser fechada - e também vender o DVD nos camelôs por no máximo R$ 5. "Tentamos seguir o exemplo, mas levando em consideração a diferença entre a indústria da música e do cinema. Por exemplo, na captação de recursos temos que contar com dinheiro de editais públicos. Além de produzir um filme ser mais caro, não temos um show para vender", fala o produtor Rafael Mazza.

Trilogia
Como o brega mostrou ser um tema abrangente, vai virar uma trilogia chamada Embaixada brega. O próximo filme vai ser sobre artistas pioneiros como Conde do Brega e Reginaldo Rossi. O outro documentário é sobre o tecnobrega. Os dois filmes devem começar a ser produzidos no próximo ano. " (roubado descaradamente do site do Diario de Pernambuco)

A dona do filme é Hanna Godoy, que percebeu a grande movimentação da música brega aqui em Recife. Na versão impressa, ainda tem a propaganda do Brega Naite com uma mini participação de Allana (@allanamarques) DJ e produtora do BN entre outras festas como o Sem Loção, Neon Rocks e Putz juntamente com a Golarrole (@golarrole).
Eis o trailer do filme, que tá meio mal editado mas acho que o filme tem tudo pra ser bom.



Beijo, ótima semana para vocês! =)

2 comentários:

  1. Olá Lua, sou doutorando em Comunicação audiovisual da Universidade Autonoma de Barcelona e pesquiso consumo e produção do Brega nas periferias de Recife, gostaria de saber se é possível realizar uma entrevista com vc sobre o tema e o Blog. Caso tenha disponibilidade estou a disposição para maiores esclarecimentos. Paula Velôzo
    paulavelozo@hotmail.com

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  2. oiiiiii eu sou fã da banda kitara principalmente carlinha amo ela d++++ eu sou estefany de maracaipe

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