"Eu não consigo esquecer de você Tem sido muito difícil pra mim Diga porque me deixou tão sozinho (melhor nem saber...) Menininha, meu amor
Escrever cartas eu já escrevi Mandar recados também já mandei Quero morrer se você tiver outro (suspeito que seja isso) Menininha, meu amor
A solidão vai acabar comigo (mal do século) Se quem amo, não voltar Se você quis só me dar um castigo Já chega amor, pode voltar Eu não consigo esquecer de você Tem sido muito difícil pra mim Diga porque? Me deixou tão sozinho Menininha, meu amor"
A modinha agora no Facebook é fazer esse trcocinho aqui: "Usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, tente habilmente responder a essas perguntas."
CANTA COMIGO: "Volta logo príncipe encantado (beijou um sapo num foi?) Não deixa essa saudade me matar Longe de você eu fico louca
Tentando desvendar os seus mistérios Um copo sobre a mesa de quijá (hein?) Bola de cristal e cartas de baralho Só pra ver a luz dos teus olhos a me procurar Ou saber que existe outra ai em meu lugaaaaa-a-a-ar Só pra ver a minha foto 3x4 em sua mão Ou saber que o melhor pra mim é mesmo te esquecer
Mon'amour (aaah aaah aaah aaah aaah aaaah aaaah aaaah aaah aah) Como eu quero te tocar Ver o brilho desse olhar Eu preciso de você Aí mon'amour
Já faz um tempo que li uma reportagem com Valéria Valenssa, ex-Globeleza, falando de como a sua vida mudou depois que a Globo tirou seu posto. Ela entrou em depressão, sentiu sua vida cair pois achava que sua fama seria eterna. Não foi - claro, quem é da minha geração pra trás não esquece dela, da "mulher de Hans Donner" -, como era de se esperar. Pra 90% dos que vivem na/da mídia, tudo é efêmero. São de fato "15 minutos de fama", tem que se aproveitar ao máximo. Outro caso parecido e mais recente é o de Deborah Blando, que teve um monte de problema, foi sufocada e abandonada pela mídia, mas agora está voltando. Agora sim ela está "raiaaando o soool" pra valer!
Pra não me perder no assunto e acabar falando coisa que não deve (ainda) digo logo o porquê desse post: por que essa gente que era da bagaceira, do corpo explícito e das músicas românticas/ de duplo sentido estão virando evangélicas? A gente às vezes brinca dizendo "aah, evangélico é tudo ex: ex-traficante, ex-drogado, ex-prostituta, ex-gay, ex-bandido", mas é fato. Depois de uma vida tão agitada, tão "mundana", tão pecaminosa, tão do "Satanás" (não gosto dessa palavra nem desses termos, afinal, cada um DEVE ser feliz sem prejudicar os outros, preservar os bons relacionamentos e pensar em deixar um mundo melhor para as futura gerações. Se assim o fizer tá beleza). Será arrependimento, será o Espírito Santo invadindo o ser de cada um deles, será esperança, será o "eu quero ir pro céu, vou me redimir logo"? Pra mim o mais sensato é achar que é cansaço e conforto: cansaço de coisas efêmeras (o que falei lá em cima), de coisas que dão e passam, que não se firmam (Jesus é firme e fiel), que não dão garantia; e conforto, pois só Ele pode oferecer isso. Pra mim, a resposta mais sensata seria essa.
Com Valéria foi mais ou menos assim. No mundo musical, já trouxe aqui um exemplo de Mylla, ex-Companhia do Calypso. Outros exemplos:
Daniel Diau, ex-Calcinha Preta, que cansou de chamar Pauliiiiiiiiiiinhaaaaa e resolveu chamar a Deus.
Mara Maravilha, que cansou de dizer que é um índia, que é filha da lua, que de noite fica sozinha "a perigo" e agora canta que não faz mal, ela tá carente, mas estando com Deus, tá tudo legal.
Outro caso é o de Alberto River, ex-Mastruz com Leite, que cansou de ser vaqueiro e gritar "valeu, boi!" e agora fica "neco de se apaixonar" por Jesus.
E eu não duvido, não duvido mesmo, o Calhypsooooooooo virar banda gospel.
Mas antes de Calypso, vamos com Divino Amor, com Calypso Melody (que parece versão de If you - Magic Box).
O que vocês acham? Dando uma olhada em cartazes e reportagens percebi isso e resolvi compartilhar.
"Uma noite sentou-se a minha mesa E entre tragos lhe dei todo o meu amor (haja fogo) Transcorrrrreram só duas semanas Como em sonho, minha vida se acabou (já?)
Desde então os rrrrrios do meu pranto Confortaram a cruz da minha dor Ninguém sabe que meus males são tão grandes (tenho até medo de saber) Que me partem o coração
Mas conforta e eu sei que está em minhas mãos Aliviar-me desta amargura (dóoooi) Se um amor nasceu de uma cerrrrrveja Outra cerveja beberei para esquecer Um amor que surge numa mesa Entre espumas terá que terminar (genial, genial)"
Até onde chega o nível do "Não tenho o que mostrar", "Futilidade", "Isso dá ibope!" hein? Já tô até imaginando o "Quem não tem o que mostrar é tu, pra colocar isso no blog" ou "Aff, povo brega é tudo assim, sem assunto". Na época áurea dos programas de auditório aqui em Recife era assim, vejam só!
Cheila da Swing do Pará e sua massagem redutora/ amassa gordura/ drenagem linfática/ lipo/ engana celulite sendo entrevistada por Flávio Barra.
Natália ex-Saia Rodada esticando o cabelo sendo entrevistada por Kita Sempre Kita.
Lembro que assisti também o Chá de bebê de Michelle Melo. Quem tem esse vídeo, pelo meu amor, coloca no Youtube, please!
Aí tá quente, aí tá calor? Pois aqui com Flávio Barra (ex-apresentador do programa Muito Mais) e Henrique Saradão TÁ!
Em pensar que hoje em dia Flavinho é apresentador do Jornal da Tribuna... Deixou o colar havaiano, a bermuda, a pulseira preta de couro e a blusa coladinha pra se apegar ao terno. Mudou pra melhor, graças a Diós!
E esse clipe gente?
Eu lembro dessa, hahahaha. Só sei que Flávio Barra é vinho viu (quanto mais velho, melhor fica).
Ele já foi pra Kelly e pro Mercearia Amélia. Agora vai pro Dona Carolina. Esses passos estão bem semelhantes aos de João do Morro, com suas crônicas sociais, linguajar simples, realidade das periferias à mostra, tudo igualzinho, só muda o ritmo. Pelo jeito Recife e adjacências vai ser pequeno. É o MC Sheldon falando de amor pros boyzinhos e boyzinhas, novinhos e novinhas da high society, uh ruuuh!
Agora uma música que pra variar não sai de mim é Kika. Em todo canto essa peste tá tocando... Com MC Tróia.
A melodia de Rihanna armando barraco dizendo que "Vai não, quer não" (nunca consigo dizer o nome da música - Minha mulher não deixa não) é da banda Los Borrachos Enamorados. Ficou legal!
Com Luiz Haley. Cuidado com os comentários que ele é parente da família viu? Hahahaha. Só sei que depois dessa música, cantar "Toda vez que eu chego em casa, a barata da vizinha tá na minha cama" perdeu a graça.
"Barata, você cortou o meu barato (melhor trocadilho ever) Aparovando a minha namorada Amaaaada Amaaaaaante
Destruiu um lindo romance Tão legal e tão maravilhoso Baraaaata Malvaaaaaaada (...)"
Ele também foi o precursor da posição da rã, brinque!
É o tema do ARRAIAL BREGA NAITE. Adoro essa música antigona de Mastruz com Leite, "Olhinhos de fogueira". Desde já deixo um ótimo São João pra vocês. Muito forró, ariação de fivela, ralação de bucho e arrastão de chinela. Muita comida de milho e muita alegria. Menos fumaça de fogueira que deixa todo mundo com os olhos ardendo e com cheiro de churrasco. Mais estrelhinha e traque de massa, menos peido de véia no pé do ouvido.
Quando? SÁBADO, 18.JUN, ÀS 23H59, no Vapor 48 - Recife Antigo
Com: LADIE KHEKHE vs. ORIGINAL DJ COPY // LONG SET
Pra sair de casa, todo mundo vai ter que andar de carro! E nesse que é uma tremenda mansão, eu é que não vou rejeitar. Essa música "Carro hotel" é do querido bregueiro Falcão.
"Pra vocês que não conhecem o meu carro Vou explicar mais ou menos como ele é (diga lá) Tem toca fitas, ar refrigerado e televisão O meu carro é uma tremenda mansão (tô vendo!)
Carro hotel, banco e cama A gente ama olhando o céu (hummm, que fino) Rodas cromadas, pneus tala larga Faróis alto e baixo, teto solar E é por isso que as gatinhas se amarram E todas querem no meu carro passear (ganhou geral)"
Sério mesmo, um Candeias/Dois Irmãos, um Rio Doce/CDU é quase um carro hotel sabia? Dá pra dormir, comer, ler, conversar. No dia que tiver banheiro e internet, moro nele! Mas amanhã já sabem né, nada de Borborema, Cidade Alta, CRT, Pedrosa. Economizem a passagem do VEM e do VT, joguem o charme pra esses dois galãs e garantam a saída pro trabalho/faculdade/médico/lazer.
Pra quem tá solteira (uh ruuuuuuuhhhh, aêeeeeee, aaaaaaaaah ¬¬) feito eu, o hino, claro, é "Hoje (e sempre) eu tô solteira". Você que não tem namorad@, aceite a pessoa amada como ela é, afinal, "ninguém é perfeito e a vida é assim". Se o desespero ainda bater, todo mundo coando café na calcinha pra enfeitiçar os boys, hahaha. Mas nada de receber flor de desconhecidos hoje, isso é troféu de quenga (nada de namoro!)
Já pros casais calientes, uma boa pedida é ouvir os gemidos de Michelle Melo (se for num motel - onde ela tem um clipe - melhor ainda) ou Augusto César, com todo o seu cume e escalada amorosas. Ou, como mostrado no Diário de Pernambuco de hoje, a canção Je T'aime Moi Non Plus eleita como uma das músicas mais love song de todos os tempos.
Num relacionamento afetivo saudável, o casal (vale frisar que é Ho-Mu, Mu-Mu, Ho-Ho) precisa se autoconhecer. Um ajudar e entender o outro. Nada de dizer que mulher é complicada ou que homem é tudo igual. Nada de brincadeirinhas, AMOR É COISA SÉRIA.
"Ah! Que bom se eu tivesse alguém que só me desse amor, amor, amor...". Essa é a lamentação de muita gente, o famoso "se tivesse". Infelizmente tem mais tampa do que panela, ou seja, alguém bem resolvido ou que nunca tem sorte no amor vai sobrar nessa. Tem também aqueles que terminaram o relacionamento mas ainda tem esperança de retomar o enlace. Ninguém merece esse castigo mesmo, Tayrone.
Agora tem exemplo MAIS LINDO doque esse? Uma costureira de 102 anos e um aposentado de 106, juntos há mais de 80 anos. Aí tem "Você me ama?" "Ah ran, eu amo você" a vida toda! Como o próprio casal falou, "Dia dos Namorados é todo dia". Sejamos amantes, românticos e amorosos o tempo todo, acompanhados ou não. =)
Achei essa versão de "Remelexo", da banda Ginga e Malícia (banda antiguéeeeerrima de pagode daqui - foi trilha da adolescência de muita gente) gravado por Brega.com. Ganhei o dia!
As mais mais de Ginga.
Versão com Brega.com
"Essa menina gosta de um remelexo Essa menia gosta de um cambalacho Quando ela entra na dança do dedinho Perde o controle, dá em cima e dá embaixo
Perde o controle, dá em cima e dá embaixo Essa menina gosta de um cambalacho
Quando chega no pagode não tem pra ninguém Gira pra um lado, gira pro outro Mexe a cabecinha
Pega na bundinha e vai descendo até embaixo Essa menina gosta de um cambalacho Pega no peitinho e vai descendo até embaixo Essa menina gosta de um cambalacho (só faltou pegar no compasso - a la Tchan)"
"Vou te seguir por onde você for (piolho)
Não vou te abandonar, preciso desse amor
É humilhante, não quero nem saber (ainda bem que reconhece)
Eu sei que estou errada, preciso de você
(...)
Não, não, não, meu amor
Não me deixe! (desespero gente)"
Hoje a banda Swing do Pará (que já foi pro programa da Xuxa) se apresenta, pela segunda vez, no bar Dona Carolina, em Boa Viagem. Animando as já consagradas Quintas do Brega, o grupo traz o show do DVD “Olha o batidão, sente o paredão!”, gravado no Clube Português, e ainda relembra hits que fizeram sucesso como “Swing Louco” e “Ainda te amo”. Apresentam-se ainda os anfitriões Vitor Camarote e Banda Arquibancada, e o Dj Guto Rocha. Homem paga 30 conto e mulher 20 (com open bar de vodca até a meia-noite).
Vai e vem
"Fui eu Fui eu Quem te magoou Não sei viver Sem o teu amor"
Pra quem quer passar o Dia dos Namorados acompanhad@, ainda dá tempo de se reconciliar...
Versão tecnomelody da música de Luan Santana. Pense numa música que gruda na cabeça viu? Só dá ela na Clube FM (a rádio preferida dos motoristas de ônibus).
A SITUAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL infelizmente é essa:
"Come o dinheiro da saúde Come o dinheiro da educação Lá tem que comer devagarinho pra ficar na panelinha"
Não vou interpretar, falar que é um absurdo, que a sociedade precisa agir, escolher melhor seus candidatos, denunciar, etc porque hoje é domingo e assunto como esse só dá certo da segunda a quinta, à tarde, depois de passar um final de semana na Europa, comendo caviar com o dinheiro público.
Alô galera que vive nas redes sociais e que tá afim de ser pescado (rede, sacou?): olha a declaração, dica, musiquinha do Chris (que é bem afinado, gostei). Dia dos namorados está beirando o Santo Antônio de cabeça pra baixo, mas ainda dá tempo de arranjar alguém (eu tô desesperançosa, mas vamos lá!)
Abri uma conta no Twitter só pra poder te seguir Criei perfil no Facebook pra te cutucar e curtir(obaaa) Você me bloqueou, agora vou compartilhar com o mundo essa dor(se lascou) Mesmo off line eu vou chamar sua atenção, te encher de mensagens de amor
Eu vou postar essa canção no meu blog(opa, já tô bem) Meu vídeo vai estourar no YouTube(iutubí? iútubi?) Você vai me adicionar na sua vida(add aê galera! @ChrisStandUp) Quando olhar nos Trending Topics, meu nome (uh ruuuuh, o cara arrasa)
É muito moderno e demodê ao mesmo tempo! Adorei! Posso não conseguir alguém pra me cutucar e me seguir, mas as risadas ao menos estão garantidas! Mas a pergunta que não quer calar: Chris, é autobiográfico ou não? Hahahaha
Na verdade "tô apaixonada, David Sabbag me deixoooou tão apaixonada, com o seu gogó". O ruivo loiro é uma graça viu? *.*
E antes que alguém tente quebrar meu encanto em dizer "ele é gay", sim, eu sei, tem no Facebook dele. Mas e daí, só porque é gay deixa de ser lindo/atraente/quero pegar é? Muah muah muah muah
Hojé o dia de uma das profissões mais antigas da humanidade: é o dia da Prostituta - da Profissional do Sexo, melhor. É uma dura realidade!
(Tenho essa música com Márcio Greyk, já vi site dizendo que é de Adelino Nascimento e achei no Youtube com César Sampaio. Não sei ao certo de quem é...)
Ela espera e não desespera na beira do cais Ela quer quem vier, quem trouxer, quem der mais (hummm) Ela sabe que os homens de branco estão pra chegar (os bombados, riquinhos) E em câmera lenta ela tenta a vida ganhar (que frase poética, gostei) Seu olhar inquieto vacila em qualquer direção O seu corpo empinado desfila na escuridão Ela é uma estrela que brilha na vida que traz (arrasou) Ela é a mulher maravilha da beira do cais
Fim de mês é a hora e a vez de rever os parentes Ela vai trazendo nas mãos milhões em presentes (tá melhor que eu) Num instante se torna mocinha do interior (inocente) Um alguém com a pureza de quem nunca teve um amor (ooown)
Como vai, pergunta o pai à filha querida Ele quer saber como é que está sua vida Ela diz que é muito feliz na vida que traz Que trabalha como secretária da beira do cais (nome chique da profissão, quase uma Iemanjá)
A gente muitas vezes brinca com isso mas, como falei acima, a realidade é dura. Não é fácil - desculpem-me o termo - "abrir as pernas" e pronto, ganhou dinheiro e pronto (ou "levantar" no caso dos garotos de programa). Pra muitas del@s ser prostitut@ foi a única opção que a vida deu (pode ser clichê, bonitinho de se falar, mas é). Por escolha ou por dom, como Bruna Surfistinha geme por aí, a profissão existe, é antiga e deve ter seus direitos. Pode-se até pensar "Há, mas se legalizar estimula outros a entrarem nessa vida também", tipo o discurso contra as caminhadas a favor da maconha ou Kit Anti-homofobia. Dos ditos males o menor, minha gente. E é sempre bom lembrar que prostituta e quenga são coisas diferentes. Quenga é aquela que pega geral, passa o rodo; prostituta pega geral mas trabalha/ganha dinheiro com isso.
"O Pé na Rua é um produto audiovisual transmídia realizado pela Ateliê Produções que pretende mostrar a cidade sob diversos ângulos. Na televisão, na internet ou em outros meios, é um programa que não reforça estereótipos. Tem o sotaque do povo, a voz do povo, a cor do povo. As conversas em mesas de bares, os problemas do dia-a-dia. As soluções de que se precisa. O programa quer dar voz à população das periferias que, em geral, não encontra espaço de mostrar o que pensa e como vive nos meios de comunicação tradicionais.
Dirigido e apresentado pelo defensor de direitos humanos Ivan Moraes Filho, o programa é sempre gravado em lugares diferentes, adotando uma linguagem popular e bem humorada para discutir inclusive temas mais polêmicos como aborto, lei de drogas e a reforma agrária."
Nesta reportagem, o tema foi a música brega. Muito legal!